quarta-feira, 21 de novembro de 2007

TURISMO GLS

Assim como todos os movimentos sociais, o movimento homossexual ou homoerótico tem crescido e ganho visibilidade nas últimas décadas; apesar de ser tema de discussão junto à questão dos direitos humanos e das políticas públicas há muito tempo, especialmente na Europa e América do Norte. O avanço de tais discussões tem culminado com a aprovação de leis de proteção aos direitos homossexuais, incluindo os de parceria ou união civil.

Leia a reportagem na íntegra pelo site: http://www.revistaturismo.com.br/artigos/glbt.html

ECONOMIA SOLIDÁRIA

Economia Solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano - e não do capital - de base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Assim, nesta economia, o trabalho se transforma num meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.

Além disso, a Economia Solidária possui uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se projetam no espaço público, no qual estão inseridas, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável; vale ressaltar: a Economia Solidária não se confunde com o chamado "Terceiro Setor" que substitui o Estado nas suas obrigações legais e inibe a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos. A Economia Solidária reafirma, assim, a emergência de atores sociais, ou seja, a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores como sujeitos históricos.


[editar] Conceito
A economia solidária é um modo específico de organização de atividades econômicas. Ela se caracteriza pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros.

Se o empreendimento solidário for de produção, o seu capital será constituído por cotas, distribuídas por igual entre todos membros, que desta forma, são sócios do empreendimento. O princípio geral da autogestão é que "todos os que trabalham são donos do empreendimento e todos os que são donos trabalham no empreendimento."

Se o empreendimento solidário for de consumo, o seu capital será também constituído por cotas, distribuídas por igual entre todos membros, que assim se tornam sócios do empreendimento. Neste caso, o princípio geral da autogestão é que "todos os que consomem são donos do empreendimento e todos os que são donos consomem no empreendimento".

São exemplos de empreendimentos solidários produtivos: associações ou cooperativas agropecuárias, industriais, de transporte, de educação escolar, de hotelaria, entre outros. Exemplos de empreendimentos solidários de consumo são: cooperativas de consumo, habitacionais, de crédito e mútuas de seguros gerais, de seguro de saúde, clubes de troca, etc.

A administração de um empreendimento é coletiva e democrática. Todas as decisões mais importantes são tomadas em assembléias de sócios, em que vigora o princípio "cada cabeça um voto". Se dirigentes são necessários eles são eleitos pelos sócios e podem ter seu mandato revogado por eles, no caso do desempenho do dirigente for considerado não-aceitável por uma maioria dos membros.


[editar] Histórico europeu
A economia solidária se origina na Primeira Revolução Industrial, como reação dos artesãos expulsos dos mercados pelo advento da máquina a vapor. Na passagem do século XVIII ao XIX, surgem na Grã-Bretanha as primeiras Uniões de Ofícios (Trade Unions) e as primeiras cooperativas. Com a fundacão da cooperativa de consumo dos Pioneiros Equitativos de Rochdale (1844) o cooperativismo de consumo se consolida em grandes empreendimentos e se espalha pela Europa primeiro e depois pelos demais continentes.

Com as revoluções de 1848, surgem na França cooperativas de produção a partir de empreendimentos capitalistas abandonados pelos donos. E, a partir de 1850, são criadas na Prússia as primeiras cooperativas de crédito urbanas (por Schulze-Delitsch) e rurais (por Raiffeisen).

Durante a segunda metade do século XIX e a maior parte do século XX, o cooperativismo se difunde e adquire considerável poderio econômico. As grandes cooperativas singulares e federadas (de 2ºgrau, 3ºgrau e superiores) se empenham na disputa dos mercados com grandes conglomerados capitalistas e acabam assimilando seus métodos de gestão. No caso das cooperativas de consumo,a administração passa a ser dominada por profissionais assalariados e os sócios ficam frequentemente reduzidos à condição de meros clientes.

Com a Terceira Revolução Industrial, a partir dos 1980s, a exclusão de grande número de trabalhadores do mercado se repete, o que enseja o surgimento de um novo cooperativismo, muito mais próximo de suas origens históricas. Novas formas institucionais de autogestão são inventadas e passam a ser conhecidas como "economia solidária".


[editar] A Economia Solidária no Brasil
O movimento de Economia Solidária tem crescido de maneira muito rápida, não apenas na Europa e no Brasil mas também em diversos outros países. O seu crescimento se deve a inúmeros fatores, dos quais vale destacar os seguintes:

1. Resistência de trabalhadoras e trabalhadores à crescente exclusão, desemprego urbano e desocupação rural resultantes da expansão agressiva de uma globalização que torna mais e mais pessoas totalmente descartáveis para o funcionamento da máquina de produção e consumo. Tal resistência se manifesta primeiramente como luta pela sobrevivência, na conformação de um mercado informal crescente, onde brotam iniciativas de economia popular, tais como camelôs, flanelinhas, ambulantes, e tantos outros empreendimentos normalmente voltados à reprodução da vida e de caráter individual ou familiar. Com a articulação de diversos atores, esta resistência também se manifesta na forma de iniciativas associativas e solidárias voltadas também à reprodução da vida, mas que vão além disso, apontando para alternativas estruturais de organização da economia, baseada em valores como a ética, a eqüidade e a solidariedade e não mais no lucro e acúmulo indiscriminado: esta é a Economia Solidária, que vai se construindo e crescendo rapidamente..

2. No Brasil, o crescimento da Economia Solidária enquanto movimento – ultrapassando a dimensão de iniciativas isoladas e fragmentadas no que diz respeito a sua inserção nas cadeias produtivas e nas articulações do seu entorno, cada vez mais se orientando rumo a uma articulação nacional, configuração de redes locais e uma plataforma comum –, dá um salto considerável a partir das várias edições do Fórum Social Mundial, espaço privilegiado onde diferentes atores, entidades, iniciativas e empreendimentos puderam construir uma integração que desembocou na demanda ao recém eleito presidente Lula pela criação de uma Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). Simultaneamente à criação desta Secretaria, foi criado, na III Plenária Nacional de Economia Solidária, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), representando este movimento no país. Com estas duas instâncias, somadas ao processo de construção de um campo da Economia Solidária no interior da dinâmica do Fórum Social Mundial, podemos dizer que a Economia Solidária no Brasil passou por um crescimento e estruturação muito grandes;


[editar] Atores do movimento de Economia Solidária no Brasil
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) estrutura-se de forma a garantir a articulação entre três segmentos do movimento de Economia Solidária: empreendimentos solidários, entidades de assessoria e fomento, e gestores públicos.

Denominamos de empreendimentos solidários as diversas formas concretas de manifestação da Economia Solidária, que são de uma riqueza e diversidade consideráveis. Os empreendimentos solidários são os principais protagonistas e público-alvo do FBES, compondo a maioria da representação em todas as instâncias decisórias do FBES.

Vale citar aqui algumas formas de manifestação da Economia Solidária, para se perceber a magnitude e heterogeneidade do segmento de empreendimentos solidários: cooperativas, associações populares e grupos informais (de produção, de serviços, de consumo, de comercialização e de crédito solidário, nos âmbitos rural urbano); empresas recuperadas de autogestão (antigas empresas capitalistas falidas recuperadas pelos/as trabalhadores/as); agricultores familiares; fundos solidários e rotativos de crédito (organizados sob diversas formas jurídicas e também informalmente); clubes e grupos de trocas solidárias (com ou sem o uso de moeda social, ou moeda comunitária); redes e articulações de comercialização e de cadeias produtivas solidárias; lojas de comércio justo; agências de turismo solidário; entre outras. Os empreendimentos solidários caracterizam-se por se basearem nos princípios e valores expressos na Carta de Princípios da Economia Solidária, dos quais se destacam o exercício da autogestão na sua organização interna e o fato de serem supra-familiares com caráter de atividade econômica.

Outro segmento do movimento consiste nas entidades de assessoria e fomento, que normalmente se organizam na forma de associações sem fins lucrativos (ONGs) ou universidades (incubadoras tecnológicas e grupos de extensão) e prestam serviços de apoio e fomento aos empreendimentos solidários, seja na forma de ações de formação (tanto técnica quanto econômica e política), seja na forma de apoio direto (em estrutura, assessoria, consultoria, elaboração de projetos e/ou oferecimento de crédito) para a incubação e promoção de empreendimentos.

O terceiro segmento do movimento de Economia Solidária brasileiro é o de gestores públicos, composto por representantes de governos municipais e estaduais que tenham em sua gestão programas explicitamente voltados à Economia Solidária. Este segmento se faz representar nacionalmente por uma rede de gestores públicos, que tem cadeira na Coordenação Nacional do FBES como uma das entidades/redes nacionais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_solid%C3%A1ria

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


"Dia da Consciência Negra" retrata disputa pela memória histórica
Preservar a memória é uma das formas de construir a história. É pela disputa dessa memória, dessa história, que nos últimos 32 anos se comemora no dia 20 de novembro, o "Dia Nacional da Consciência Negra". Nessa data, em 1695, foi assassinado Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares, que se transformou em um grande ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade. Para o historiador Flávio Gomes, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a escolha do 20 de novembro foi muito mais do que uma simples oposição ao 13 de maio: "os movimentos sociais escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema. Isso não é pouca coisa, pois o tema do racismo sempre foi negado, dentro e fora do Brasil. Como se não existisse".

Leia a reportagem na íntegra pelo site: http://www.comciencia.br/reportagens/negros/03.shtml

RESPONSABILIDADE SOCIAL

1. INTRODUÇÃO

Seguindo as novas tendências globais surge o conceito de Responsabilidade Social aplicado às empresas que de acordo com Ashley (2001, p. 24) significa “a decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está inserida e diminuir possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce”.
Já o Instituto Ethos de Responsabilidade Social conceitua a responsabilidade social como sendo “uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social”.
Devido ao desenvolvimento dessa tendência cresce a pressão dos clientes e da comunidade a favor do desenvolvimento e implantação de projetos de responsabilidade social que visem, acima de tudo, minimizar os problemas sociais e econômicos existentes nas mais variadas regiões do País.
O termo “Responsabilidade Social” ainda não possui um conceito definido. Apesar de ser adotado há mais de três décadas “continua controvertido e de difícil precisão”. (DIAS & DUART, 1986, p. 54). Isso pode ser comprovado através dos vários conceitos dados no inicio desse trabalho.
Contudo, pode-se dizer que a responsabilidade social é o objetivo social da empresa somando à sua atuação econômica. É a inserção da organização na sociedade como agente social e não somente econômico, enfim é ser uma empresa cidadã que se preocupa com a qualidade de vida do homem na sua totalidade.
Segundo Melo Neto (1999), a Responsabilidade Social de uma empresa consiste na sua decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrentes de sua atividade.
Tal conceito faz entender, entretanto, que o simples investimento na comunidade e em meio ambiente não deve constituir o único parâmetro para avaliar se uma empresa é ou não socialmente responsável. Ao contrário, o conceito de Responsabilidade Social de uma empresa deve abranger todas as relações e práticas existentes na organização, sejam elas com relação à comunidade, aos funcionários, aos fornecedores, consumidores, acionistas ou ao meio ambiente, entre outros públicos interessados.
Para Melo Neto (1999) as empresas utilizam-se dessas relações para indicar os “vetores da Responsabilidade Social quais sejam:

- Apoio ao desenvolvimento da comunidade onde atuam;
- Preservação do meio ambiente;
- Investimento no bem-estar dos funcionários e de seus dependentes num ambiente de trabalho;
- Comunicação transparente;
- Retorno aos acionistas;
- Sinergia com os parceiros;
- Satisfação dos clientes e/ou consumidores.

Deve-se mencionar ainda que se pode observar organizações que vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros, acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis.
Segundo Passador (2002), as empresas brasileiras engajadas nas causas sociais estão levando vantagens em: disputa de clientes, na contratação de talentos e na relação com fornecedores. Desta forma, a competição acirrada torna vital a fidelização dos consumidores, que têm cada vez mais acesso à informação e à educação. A adoção de um comportamento que ultrapassa as exigências legais agrega valor à imagem da empresa, aumentando o vínculo que seus consumidores estabelecem com ela.

A empresa demonstra sua responsabilidade social ao comprometer-se com programas sociais voltados para o futuro da comunidade e da sociedade. O investimento em processos produtivos compatíveis com a conservação ambiental e a preocupação com o uso racional dos recursos naturais também têm importante valor simbólico, por serem de interesse da empresa e da coletividade (Indicadores Ethos, 2000).



A responsabilidade social como estratégia empresarial

É importante salientar que a Responsabilidade Social é ainda uma estratégia empresarial em desenvolvimento especialmente no Brasil. Hoje, mais do que nunca, a intervenção dos diversos atores na esfera pública exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade.
Segundo Passador (2002), a responsabilidade social no Brasil é amplamente discutida nos meios acadêmicos e empresariais e seus defensores alegam que o comportamento socialmente responsável é fator diferencial que ajuda a construir e a consolidar a marca empresarial, representando um investimento para a sustentabilidade e o sucesso em longo prazo.

Dessa forma pode-se dizer que:

o investimento social empresarial inscreve-se em um movimento em que as empresas assumem uma posição cada vez mais hegemônica na sociedade contemporânea e tomam consciência de sua responsabilidade social. A própria noção de “investimento social”, proposta originalmente pelas entidades empresariais, revoluciona a maneira de agir de organizações doadoras, pois indicam formas de atuação de maior impacto e mobilizam recursos e talentos de maneira mais ampla do que simples repasse de dinheiro. (FALCONER, 1999, p. 60)

Um último termo utilizado nesse estudo é “compromisso social”, ou seja, a responsabilidade social como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atitudes que a afetem positivamente, toda a sociedade ou alguma comunidade específica, agindo proativamente e coerentemente no que tange ao seu papel específico na sociedade e à sua prestação de contas para com ela.
O compromisso social também está ligado ao cumprimento das obrigações estabelecidas pela legislação brasileira e as legislações dos municípios onde a empresa está inserida. Nesse caso, as empresas comprometidas socialmente:

Assumem, além das obrigações estabelecidas em lei, também obrigações de caráter moral, mesmo que não diretamente vinculadas às suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos. (ASHLEY, 2001,p. 48)

Passador (2002) descreve ainda que no Brasil, como em toda à parte, cresce o entendimento de que uma política de desenvolvimento social precisa da participação de novos atores. Trata-se, portanto, de buscar parceiros fora do Estado, isto é, na sociedade ou, mais especificamente, nas empresas privadas e no terceiro setor. Dessa forma é fundamental a participação de empresas privadas em projetos de responsabilidade social, assumindo, acima de tudo um compromisso com a sociedade através de ações que visem a ética, o respeito às legislações, a moral e as atividades de desenvolvimento sustentável.












Diferença entre Responsabilidade Social e Filantropia
É importante frisar que responsabilidade social não é o mesmo que filantropia. Isenção de impostos e outras formas de incentivar a responsabilidade social têm acontecido no país com a política (neoliberal) vigente: empresas têm mais obrigações para com a sociedade e o Governo passa a ser mais mediador do que líder (atuante). A filantropia é basicamente uma ação social externa da empresa, que tem como beneficiária principal à comunidade em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não-governamentais, associações comunitárias etc) e organizações.
A responsabilidade social é focada na cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cuja demanda e necessidade a empresa deve buscar entender e incorporar aos negócios. Assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e de como ela os conduz.
Todo tipo de empresa, independentemente do porte, do setor da economia e da quantidade de funcionários pode desenvolver ações de responsabilidade social. O necessário é ter vontade política. Individualmente ou em grupo, qualquer empresa pode agir.
“A responsabilidade social é um processo que nunca se esgota. Não dá para dizer que uma empresa chegou ao limite de sua responsabilidade social, pois sempre há algo a fazer”. (INSTITUTO ETHOS)

Em diversas áreas e para diversos colaboradores uma empresa pode desenvolver e efetivar a responsabilidade social, para vários públicos e de diferentes maneiras. Com cada um dos parceiros (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) a empresa pode desenvolver atividades criativas. Entre as opções, destacam-se: incorporação dos conceitos de responsabilidade social à missão da empresa, divulgação desses conceitos entre os funcionários e prestadores de serviço, estabelecimento de princípios ambientalistas como uso de materiais reciclados e a promoção da diversidade no local de trabalho.

Responsabilidade Social e Turismo

Também quanto à responsabilidade – social e ambiental – o Turismo e as empresas turísticas têm aparecido como chave para um ideal desenvolvimento no século XXI.
O Turismo tem se destacado como uma das ferramentas para efetivar a responsabilidade social e ambiental. Empresas turísticas têm revelado projetos diversos evidenciando o conceito de responsabilidade social
A partir das discrições sobre responsabilidade social, podem ser notadas, pelo menos, duas lições gerais a serem adaptadas pelas empresas turísticas, de acordo com a especificidade de seus negócios:
a) Práticas administrativas que admitem ousar têm maiores chances de se colocar como líderes de mercado. A responsabilidade social – no caso acima, com ênfase nos recursos humanos como público-alvo - pode ser uma das abordagens e investimento de empresas pós-modernas de fato;
b) Valorizar o conhecimento e o capital intelectual são prioridade no cenário atual: pesquisa e desenvolvimento só acontecem a partir de adequados planejamentos estratégicos.
A responsabilidade social e ambiental – não só quanto ao meio natural, mas também ao meio urbano/artificial - têm funções essenciais no século XXI. O modelo de sociedade urbano-industrial estruturada no tripé trabalho-moradia-lazer fez surgir, entre outras coisas, o desejo de evasão do cotidiano em um número crescente de pessoas que, sujeitas ao ritmo frenético imposto pelas cidades, cada vez mais artificiais, vêem na viagem uma maneira de escapar da rotina do trabalho repetitivo, de recuperar-se física e mentalmente do desgaste causado pelo meio urbano, objetivando desfrutar de momentos de liberdade, entrando em contato com a natureza; enfim, vivendo novas experiências em outros territórios que não o seu.
O Turismo pode e deve se colocar como efetivador de melhor qualidade de vida: para a sociedade, em geral, e também para seus colaboradores, diretos (dentro das empresas turísticas, inclusive) ou indiretos.
Outra forma de aliar responsabilidade social e ambiental com Turismo é desenvolver programas de Educação: educação turística, Turismo educativo/educacional, além de incentivar a Educação formal. O impacto de ações na Educação é profunda e atinge, favoravelmente, todas as camadas e setores da sociedade. As empresas turísticas podem deslocar, implementar e divulgar a importância da Educação para todo e qualquer ser humano. Para o vice-presidente da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC) para a América Latina, Marino Martinez, quando se pensa “em humanismo, temos que pensar na formação dada aos alunos e professores. É preciso trabalhar pela dignidade do ser humano”.
“Segundo estudos do INEP/MEC, dos 2,2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que moram no meio rural do Brasil, 34% não freqüentam a escola e só 12,9% dos matriculados estão no Ensino Médio, nível adequado à faixa etária. A população rural tem escolaridade média de 3,4 anos na faixa de 15 anos ou mais, contra 7 anos da urbana; 29,8% de analfabetos adultos, diante de 10,3% na cidade. Além disso, só 5,2% das escolas rurais têm biblioteca, contra os 58,6% dos estabelecimentos de ensino urbanos. A desigualdade se mantém em relação a laboratórios de Informática (27,9% na cidade e 0,5% no campo) e de Ciências (18,3% e 0,5%) e computadores (66% e 4,2%)”. (2003)

Assim, nota-se que o meio rural é mais carente de ações quanto a Educação e quanto à responsabilidade social e a Educação.
Conforme a revista INFORMAÇÃO da PUCRS de maio-junho de 2006, para o reitor da Universidade Católica Andrés Belo, da Venezuela, Luis Ugalde,
“é papel fundamental das universidades frear e reduzir os perigos da globalização que, materializam-se nas guerras, na pobreza e na destruição do meio ambiente. Precisamos tentar converter as possibilidades e oportunidades de alguns em possibilidades e oportunidades para todos, principalmente para os pobres”.

Daí é possível idealizar o Turismo – com a atuação e ações das empresas turísticas – como grande e importante agente capaz de ir além de quaisquer fronteiras e, globalmente, incentivar práticas responsáveis para toda a humanidade.
“Por se tratar de fenômeno social, os estudos que envolvem a atividade turística devem abranger não só os métodos tradicionais como a pesquisa bibliográfica, o inventário do potencial existente e o tratamento das informações com base na metodologia proposta pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), como também deve-se proceder a uma análise dessa atividade do ponto de vista da percepção, das atitudes e dos valores dos moradores (Tuan, 1980). A adoção deste procedimento, além de permitir a captação e constatação dos significados atribuídos a essa atividade pela comunidade, obedece à metodologia que busca a participação comunitária na elaboração e efetivação de metas para o desenvolvimento turístico da região”. (MAGALHÃES: 106)
Exemplos de empresas turísticas têm se utilizado do termo “soluções” ao invés de, simplesmente, serviços ou entrega de produtos ao consumidor final. Tal termo tem implicações no conceito e modo de um cliente entender uma empresa. Se faz uma referência consciente e inconsciente a partir desses termos.
Revistas diversas (as turísticas também), bem como outros meios de comunicação, têm sido utilizadas para informar tal postura de uma empresa e idéia de ser ao seu público-alvo e consumidores potenciais.
A empresa “Libra”, de transporte marítimo, por exemplo, se utiliza da palavra “parceria” ao se apresentar em uma propaganda de uma página para o leitor da revista de bordo da GOL (aviação/passageiros), o que convida o leitor a “participar” da empresa. E o texto da propaganda, mesmo que em letras pequenas, reforça a idéia de união e responsabilidade:
“Há mais de 50 anos, a Libra entrega soluções oferecendo com agilidade e segurança o melhor serviço de transporte marítimo de cargas. Construímos uma cultura de serviço baseada no relacionamento pessoal com o negócio dos nossos clientes. Na Libra, profissionais dedicados cuidam dos seus interesses, ouvindo cada solicitação com extremo cuidado. Para nós, não basta apenas prestar um serviço com qualidade. Temos um comprometimento pessoal com cada um dos nossos clientes. Consulte uma de nossas agências”.

Também o slogan da Libra, “Unindo horizontes”, convida o leitor e/ou (provável) cliente a participar das ações da empresa, aconchegando a negócios, tornando a relação empresa-cliente menos distante e menos fria.
Nota-se que não só a fotografia – tradicionalmente ocupando espaços imensos quando o assunto é turismo - é preponderante como jeito de informar e persuadir consumidores, mas o modo como é tratado o público final.
Na mesma revista da GOL esta comemora as suas 50 edições de modo sui generis: mostra belas paisagens, sugestões de consumos em destinos turísticos diversos, persuadindo o utilizar de sua frota e rotas para tanto. Não se trata de mera propaganda. Mas, sim, publica mais de dez páginas informando sobre os destinos e não apenas os sugerindo superficialmente. Mesmo que não profundamente, mas vai além de só citá-los. Isso demonstra respeito à compreensão e capacidade crítica do leitor. As rotas são apresentadas, sim, mas na penúltima página, dando escolha aos que querem e aos que não querem infográficos e tal mapeamento. Tal revista pode ser levada pelos passageiros como brinde. Mas nada é de graça: passa a ser um instrumento a favor da imagem da empresa e de seus feitos.
Ainda na mesma revista, utilizada aqui como exemplo – pela atualidade e relevância no mercado -, a propaganda de um grande e tradicional hotel ocupa a contra-capa final. Trata-se do Ourominas, Grande Hotel e Termas de Araxá. A idéia é se apresentar para pessoas especiais e que queiram charme, podendo pagar por isso. Mas termos como bem-estar, aventura, lazer e eventos convidam empresas à procurarem oferecer isso aos seus funcionários ou estes, por si, terem o hotel como ponto de referência e sinônimo de local de fuga do cotidiano, uma pequena amostra de um paraíso onde o descanso e/ou o tratamento/atendimento o fazem sentir como alguém muito especial, sem as pressões do dia-a-dia. Note-se que o hotel fica em Araxá, uma pequena cidade, ou seja: não é um meio urbano saturado.

2. ESTUDO DE CASO

Para melhor entender os conceitos de responsabilidade social, será analisado, como exemplo, duas empresas no setor da aviação.

Caracterização da empresa: Gol Linhas Aéreas


No dia 15 de Janeiro de 2001, deu-se inicio a operacionalização da Gol Transporte Aéreo. A empresa originou-se do grupo áurea administração e participações S/A, uma holding que administra 36 empresas, principalmente do setor de transporte rodoviário sobre o comando do senhor “Nenê” ou Sr. Constantino. Onde a empresa é presidida por seu filho, Constantino de Oliveira Júnior.
A escolha do nome da empresa baseou-se na idéia de uma monossílaba forte, com características brasileiras. Os fundadores não queriam uma sigla, mas ao mesmo tempo desejavam que o nome da empresa significasse sucesso conquista, vitória e alegria. Daí o surgimento do nome Gol, que em três letras resumiria tudo.
Ao final de 2004, a empresa iniciou suas atividades externas com trechos para Buenos Aires. Posteriormente iniciou novos vôos com destino á cidade Boliviana de Santa Cruz de la Sierra.
Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago no Chile, Córdoba e Rosário, na Argentina, Assunção, no Paraguai e Montevidéu no Uruguai.
A Gol otimizou o serviço de bordo, para diminuir custos. Na maioria dos vôos, são servidas barrinhas de cereais, amendoins, refrigerantes, suco e água.
Assim a empresa obteve uma significativa redução de gastos com aquecimento de alimentos a bordo, além de diminuir o tempo de solo das aeronaves, que chegam ao destino menos sujas, necessitando de um tempo menor para limpeza.
Além disso, a empresa permitiu um maior aproveitamento de seus aviões, de forma que fiquem mais tempo voando que em solo.
Outro diferencial implantado pela empresa, foi a eliminação dos bilhetes de embarque de papel carbono e cópias, adotando o ticket impresso, facilitando a vida e agilizando o embarque para os clientes, garantindo ainda a redução nos preços das passagens.
A venda é feita por uma central que funciona 24hs por dia ou pode ser feita através de lojas Gol presentes nos terminais dos aeroportos, além da internet, no site da companhia, que trabalha com tarifas até 10% mais baratas do que as vendidas nas lojas Gol e, que podem ser divididas em até 6x sem juros no cartão de crédito.
Todos esses diferenciais permitem descontos de até 30% no custo das passagens aéreas que foram repassados aos passageiros.
Em junho de 2004, a Gol começou a investir suas ações na bolsa de valores de São Paulo (Bovespa e na bolsa de valores de Nova Iorque Nyse). Essa abertura de capital da companhia a promoveu na mídia mundial e os recursos obtidos com a emissão de ações permitiu um maior investimento nas aeronaves e na estrutura de capital da empresa. Como repercussão dessa nova investida bem como posterior crescimento e promoção da empresa a mesma foi eleita pela revista exame a “Empresa do ano” e recebeu o prêmio “maiores e melhores da Exame”.
A empresa, que foi a primeira a adotar tal modelo de operação no Brasil, possui hoje um total de 57 aeronaves Boeing 732.300, 700 e 800, a empresa tem acordo com o boenig para entregar mais 64 aeronaves até 2012, totalizando 121, aeronaves, ampliando ainda mais a oferta de rotas.
A empresa opera em 55 aeroportos, incluindo as capitais de todos os estados brasileiros e algumas cidades em países da América Latina. Além disso, oferece vôos para cidade do Panamá em aliança com a companhia aérea Copa Airlines.
A Gol conta com mais de9.000 pessoas em seu quadro de colaboradores, entre tripulantes, profissionais do aeroporto e funcionários das sedes da empresa. O foco principal da empresa é o cliente e para satisfaze-lo a empresa investe constantemente no treinamento de sua equipe, composta em sua maioria por jovens profissionais, buscando oferecer um serviço diferenciado e com qualidade.
A visão da Gol é ser reconhecida até o final de 2008 com uma empresa de gestão socialmente responsável, que transmite seriedade e profissionalismo, com valores que adotem práticas,comportamento e atitudes baseadas em oportunidades de uma visão com qualidade e respeito a comunidade e os colaboradores.
Responsabilidade Social é uma nova maneira de como conduzir os negócios da empresa, tornando parceira e responsável, em parte pelo desenvolvimento social, englobando preocupação com o público envolvido com a empresa, desde acionistas colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores , comunidade, governo e meio ambiente.




Os Programas de responsabilidade social da Gol

Os programas de responsabilidade social da Gol, são criados e desenvolvidos pelo departamento de comunicação da empresa que está vinculado à vice-presidência de marketing e serviços, conforme organograma apresentado acima.
Mas é preciso mencionar que especificamente para os projetos de Responsabilidade Social foi criado dentro do departamento de comunicação, o setor de Gerência de Responsabilidade Social, que segundo informações obtidas no site da GOL, possui a função de coordenar e acompanhar o andamento dos nove projetos atuais, a Gerência teve, entre outras atividades, a responsabilidade de elaborar o Balanço Social de 2004, que reúne todas as atividades de solidariedade e inclusão realizadas na empresa. A Gerência criou ainda o Comitê de Responsabilidade Social, cujos objetivos gerais são:
a) apresentar alternativas e discutir idéias para implementação de novos projetos;
b) apresentar os resultados dos projetos de cada setor;
c) facilitar a cooperação, interação e unificação dos projetos entre os diversos departamentos da empresa.

Estas atividades de responsabilidade social estão alinhadas aos valores da empresa, traduzidos aos colaboradores como "respeito, crescimento, reconhecimento profissional, incentivo ao exercício da solidariedade e cumprimento da responsabilidade social e ambiental". A seguir estão apresentados os projetos sociais desenvolvidos pela GOL.






2.1 Escola do Teatro Bolshoi
A Gol é parceira da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que tem como missão formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte e educação.
O objetivo do grupo é proporcionar uma possibilidade de crescimento cultural para crianças da camada mais carente da sociedade. Sediado em Joinville (SC), o projeto dá a crianças e jovens perspectiva de inclusão no mundo da cultura e acesso a uma formação profissional em dança clássica, com elevado padrão de excelência. Além de formar artistas de balé, o projeto visa formar novos cidadãos, mais cultos e conscientes de seu papel na sociedade.

2.2 Ashoka
“Contribuindo para a eficiência do setor social”
Em sânscrito - língua indo-européia de registro escrito mais antigo - Ashoka significa "ausência de sofrimento”. E para ajudar a diminuir o sofrimento de ordem social, nasceu, em 1980, a Ashoka, uma associação mundial sem fins lucrativos de empreendedores sociais com financiamento de contribuições privadas.
A principal missão do projeto é: “contribuir para a criação de um setor social empreendedor, eficiente e globalmente integrado”.
Para atingir seus objetivos, a Ashoka crê que cada membro da sociedade deve ser um agente capaz de promover mudanças e contribuir para a diminuição das necessidades sociais existentes. A comunidade promove a inovação e o desejo de transformação, para que os indivíduos descubram neles mesmos o potencial para provocar a mudança. Para apoiar um mundo de agentes de mudança em constante inovação, o terceiro setor deve ser ágil, eficiente e globalizado.
A Ashoka, portanto, é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho. Após identificar e selecionar o empreendedor social, a associação oferece uma bolsa mensal por três anos para que ele possa se dedicar exclusivamente ao seu projeto e contribui para a sua profissionalização provendo serviços como seminários e programas de capacitação.
A Gol colabora com doação de passagens para que a Ashoka busque mais empreendedores sociais, sobretudo no Paraguai e na Argentina.

2.3 Fundação Gol de Letra
”Ensinando jovens e crianças carentes a virar o jogo”
Desde 2002 a Gol é a responsável pelo transporte aéreo dos coordenadores da Fundação Gol de Letra, possibilitando a integração entre as duas unidades da instituição: São Paulo e Niterói.
Presidida pelos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo, a entidade surgiu em dezembro de 1998, na Vila Albertina, em São Paulo (SP), com a missão de contribuir para a formação educacional e cultural de crianças e jovens. Atualmente a "Gol de Letra" assiste mais de mil crianças por meio de programas de complementação escolar, com atividades ligadas à informática, arte, cidadania e ao esporte.
Em agosto de 1999, a fundação deu início ao projeto "Virando o Jogo", no qual, atualmente, 240 crianças com idade entre 7 e 14 anos freqüentam atividades de complementação escolar.
Artes plásticas, dança, teatro, leitura, escrita, informática e esportes são as ferramentas utilizadas para estimular o prazer de aprender e de transformar a realidade.





2.4 Expedicionários da Saúde
“Benefícios da medicina para comunidades indígenas da Amazônia”
Há mais de um ano a Gol firmou parceria com a organização não-governamental brasileira Expedicionários da Saúde. Esta ONG visa prestar assistência médica, implantar e dar suporte a programas de saúde junto às comunidades indígenas da Bacia do Rio Negro, na Floresta Amazônica (AM) - que abrange aproximadamente 20% de toda a população indígena brasileira.
A organização decidiu reunir-se em 2002, apoiada no ideal de que são necessária duas frentes de ataque para a melhoria do cenário nacional: cobrar uma atitude eficaz do Estado e tomar iniciativa própria.

2.5 Expedição Vaga Lume
”Iluminando a Amazônia brasileira”
Em 2000, três jovens sensibilizadas com a educação da população ribeirinha do país, em especial de crianças indígenas, criaram a Expedição Vaga Lume. Este projeto tem como principal objetivo contribuir com comunidades remotas da Amazônia Legal brasileira (formada pelos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Tocantins), facilitando o acesso direto à leitura.
Para ajudar a tornar este trabalho possível, a Gol cede passagens aéreas às organizadoras do projeto.

2.6 Centro Infantil Boldrini
”Referência internacional no tratamento de crianças com câncer”
Em 30 de setembro de 2005 a Gol pôde ver a concretização do sonho de um dos parceiros: o Centro Infantil Boldrini inaugurou o prédio que abriga os Serviços de Radioterapia, de Medicina Nuclear e de Imagem.
A Gol, uma das empresas que ajuda financeiramente o hospital, é patrocinadora de duas das salas do Centro: Planejamento e Arquivo de Radioterapia.
Além disso, a parceria, firmada desde o início de 2005, prevê a doação de passagens aéreas para que membros da diretoria do Centro Infantil possam se reunir ao longo do ano.

2.7 Canto Cidadão
”Cidadania e alegria nos quatro cantos do Brasil”
O Canto Cidadão, organização social sem fins lucrativos fundada em 2002, tem como missão promover a cidadania para a garantia dos direitos humanos.
O principal objetivo desta iniciativa é motivar, alegrar e informar funcionários, pacientes, acompanhantes, especialmente adultos e idosos (grande diferencial do grupo), contribuindo para a criação de um ambiente mais propício à cura.
Além de promover o bem-estar por intermédio do riso e do resgate da auto-estima, os integrantes do grupo atuam como cidadãos ativos e críticos.
O trabalho também é apresentado em hospitais por todo o país e influencia políticas de saúde inserindo cada vez mais o cidadão nas unidades de atendimento à saúde.
O projeto conta com a parceria da Gol, que fornece o transporte aéreo para os membros da instituição.




2.8 Fundação S.O.S. Mata Atlântica
“Cultivando as florestas do futuro”
Proteger e plantar árvores nas margens dos rios é fundamental para a sobrevivência destes cursos naturais. Por isso, com o patrocínio da Gol, e de outras empresas, a Fundação S.O.S. Mata Atlântica desenvolveu o programa "Florestas do Futuro", uma iniciativa que viabiliza o plantio de árvores na mata ciliar, protegendo as bacias hidrográficas e promovendo educação ambiental junto às comunidades.
Com a proposta de implantação e manutenção integral dos plantios, o programa visa contribuir com a recuperação de áreas de mananciais estratégicas - que não serão recuperadas pelos proprietários rurais.
As áreas de plantio localizam-se em cinco bacias hidrográficas da Mata Atlântica: Tibagi, Rio Doce, Rio das Contas, Tietê e Paraíba do Sul.

2.9 Projeto Felicidade
“Diversão em prol da saúde de crianças”
O Projeto Felicidade nasceu em 23 de abril de 2001. Criado pela Associação Israelita de Beneficência Beit Chabad do Brasil ele tem o intuito de proporcionar diversão e alegria para que crianças carentes com câncer tenham ânimo para prosseguir o tratamento.
A cada semana, crianças em tratamento em hospitais - cadastradas no projeto - são selecionadas por uma equipe médica para desfrutarem gratuitamente de cinco dias de passeios e atividades de lazer, alimentação e hospedagem em hotéis.
A Gol fornece o transporte semanal dessas crianças, de dois familiares, e dos funcionários do projeto. Além disso, o projeto visita bimestralmente às Sedes, onde as crianças são recebidas pelos colaboradores e presenteadas com roupas e brinquedos. A primeira visita do Felicidade às dependências da Gol aconteceu em 2 de setembro de 2002.

2.10 Instituto Criar de TV e Cinema
“Melhorando o cenário dos jovens de baixa renda”
Propostos pela Comissão Internacional sobre Educação, estes são os quatro pilares básicos da educação em que Instituto Criar de TV e Cinema se apóia.
O "Criar", fundado por Luciano Huck, tem como missão apresentar o universo de profissões da televisão e do cinema a adolescentes (entre 16 e 20 anos) de baixa renda que buscam oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. A organização visa influenciar o comportamento desses jovens e incentivar posturas éticas de compromisso com a cidadania.
Além de oferecer capacitação técnica profissionalizante, o instituto conta com oficinas que promovem a ampliação do repertório cultural, a apropriação de conhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Dentre estas várias oficinas, existe o Projeto Voe Alto, onde a Gol é Empresa Madrinha. É um calendário de encontros com profissionais do mundo da televisão e do cinema que visa proporcionar um contato direto dos jovens com estes profissionais do mercado audiovisual e oferecer referências de trabalho bem sucedidos.
Neste trabalho, a Gol promove o transporte dos membros da diretoria que têm a necessidade de se deslocar pelos Estados do Brasil, principalmente o Rio de Janeiro.




TAM

A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.
Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. Em 1972, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa. Logo depois marca o surgimento da TAM - Transportes Aéreos Regionais, que dá origem à empresa conhecida hoje como TAM Linhas Aéreas.
O ano de 1980 foi um período de crescimento. A mudança começa com a chegada do Fokker-27, substituindo os aviões bimotores. No ano seguinte, a TAM comemora a marca de um milhão de passageiros transportados.
O primeiro grande salto da malha da empresa vem em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec. Com a medida, a TAM estende as suas atividades para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
A partir de 1989, a presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.
Em 1990 a empresa ganha mais visibilidade com a chegada dos Fokker-100, inaugurando uma nova era na aviação regional. Três anos depois a TAM lança com pioneirismo o programa fidelidade, que se destaca por não prever limitação de assentos para as passagens gratuitas.
O ano de 1996 marca o início das operações da TAM em todo o território nacional. A empresa adquire a companhia Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosul.
Em conjunto com um consórcio formado pela Lan Chile e Taca, a TAM lidera a negociação para compra das aeronaves Airbus. O resultado é a compra de 150 aeronaves para as três empresas junto ao consórcio europeu. Outra iniciativa estratégica é a compra de uma área de 185 alqueires na região de São Carlos, no interior de São Paulo, que hoje é a sede do Centro Tecnológico da TAM. Em 1998, chegam à TAM seus primeiros Airbus A330 e a empresa faz o seu primeiro vôo internacional na rota de São Paulo a Miami, em parceria com a American Airlines, e no ano seguinte, é a vez do primeiro destino para a Europa (Paris), em parceria com a Air France.
Apostando na tecnologia como meio para atender melhor os seus passageiros, a TAM lança novamente com pioneirismo no Brasil um moderno sistema de bilhetes eletrônicos, batizado com o nome de e-ticket. Além de incorporar mais 15 aeronaves Airbus A320 e dois Airbus A330, em 2001. Mesmo com as adversidades, a TAM transporta quase 14 milhões de passageiros no mesmo ano.
A partir de 2003 a TAM remaneja sua malha aérea, reestrutura-se internamente e dá início ao compartilhamento de vôos com a Varig. Além de lança o e-TAM o auto-atendimento nos principais aeroportos do país, um equipamento que permite aos passageiros fazer o seu check-in em apenas 10 segundos.
Em 19 de janeiro de 2004, Marco Antonio Bologna, assume a presidência da TAM.
São criados os vôos noturnos, com tarifas reduzidas, conhecidos como “corujões”. A TAM também investe em conforto e lança a poltrona da nova classe executiva dos vôos internacionais para Europa (Paris) e EUA (Miami), sendo que a reclinação das poltronas passa de 145º para 180º.
Com o reaquecimento da economia, a companhia volta a operar os vôos diurnos para Miami e passa a operar mais três vôos semanais para Paris. Com isso, o número de freqüências para os EUA sobe para 14. Para a Europa, a TAM passa a oferecer 10 vôos semanais. Além disso, a empresa inicia uma estratégia de crescimento para a América Latina e começa a voar diariamente para Santiago do Chile no início de dezembro. Recebe também autorização do órgão regulador para operar para Lima (Peru).
Para adequar a frota ao aumento de demanda no mercado doméstico e internacional, a TAM confirma a chegada do seu décimo Airbus A330 até outubro de 2005, que seria usado nas viagens internacionais. A empresa também acertou junto à Airbus um cronograma para a entrega de mais 10 aeronaves A320 nos próximos quatro anos. Deste total, três foram entregues em 2005 e outras quatro chegaram em 2006.
No mercado doméstico, a TAM fecha uma série de acordos com companhias aéreas regionais para aumentar a sua cobertura no território nacional e oferecer novas possibilidades de conexão e de freqüências para seus passageiros. Ao todo, são 25 novos destinos nacionais, responsáveis pelo transporte de 38 mil passageiros a mais em 2004. Os acordos envolvem cinco empresas: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal. Com isso, a TAM passa a cobrir uma malha com 66 cidades no território nacional, sendo 41 destinos próprios. A ocupação das aeronaves acumulada no ano de 2006 também atinge bons resultados: 64% no mercado doméstico e 72% no internacional.
A TAM é uma companhia que demonstra, ao longo de seus 30 anos, uma história de crescimento sustentado e capacidade de adaptação comprovada aos diversos momentos pelos quais passou a aviação civil no Brasil e no mundo.
Hoje a empresa possui uma das frotas mais jovens da aviação comercial brasileira, sendo a primeira no país a adotar os aviões de última geração da Airbus e está investindo em rotas internacionais operadas por equipamentos próprios. A rota internacional da TAM Linhas Aéreas hoje alcança os seguintes destinos: Miami, Nova York, Paris, Londres, Milão e pretende se estender para Frankfurt e Madri.





Programa "SOB AS ASAS DA TAM"
"Ser participativo é uma questão de respeito, de solidariedade e de amizade. Ser participativo é uma questão de amor" - Comandante Rolim Adolfo Amaro

A TAM tem um senso muito claro das suas obrigações sociais e das relações com a comunidade. Além de cumprir com seus deveres legais e estar rigorosamente em dia com suas obrigações, a empresa preza por agir de forma exemplar no relacionamento com a sociedade, tendo como prática de gestão aspectos relacionados à ética e a transparência para com todos os públicos com os quais se relaciona.
Preocupada com a manutenção dos princípios que sempre nortearam o desenvolvimento da empresa, a TAM mantém uma política de responsabilidade social, baseada em duas vertentes: ações externas (através de investimento social, doações e realização de parcerias com algumas das principais instituições ligadas ao Terceiro Setor) e ações internas (direcionadas aos seus colaboradores).
Desde sua implantação, diversos projetos já foram apoiados, tais como: a organização social brasileira "Faça Parte", as atividades do Brazil Foundation, o Prêmio Ethos de Jornalismo, a Fundação Ayrton Senna, os Projetos: Próximo Passo, Promoção de Saúde do Idoso e Integração Intergeracional (Rio de Janeiro-RJ), Qualificando para Empregar (Uberlândia-MG), Projeto "Asas" (Mogi Mirim-SP, Patrulha Ecológica (Caravelas-BA), Plantando Esperança (Pesqueira-PE), entre outros.
Atualmente encontra-se num processo de reestruturação, com vistas a inserir a responsabilidade social corporativa também no plano estratégico da empresa tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental, abrangendo todos seus stakeholders, cliente e consumidor, meio ambiente, governo e sociedade, público interno e comunidade.



Comunidade

Investimento Social TAM: A TAM tomou a decisão de estruturar o seu investimento social, de forma a concentrar esforços de forma planejada e estratégica.
Como resultado inicial desse processo de reestruturação, definiu que, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando,a TAM passará a nortear em 2007 suas ações de investimento social nas áreas temáticas abaixo:
- Educação Profissionalizante (jovens e portadores de deficiência)
- Meio-Ambiente

Os apoios às ações sociais e aos projetos para 2007 sob a temática acima já se encontram definidos e em breve serão divulgados neste site.
Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.

Outros apoios TAM já realizados ou em andamento:

Instituto Ayrton Senna



Fundado há onze anos, o Instituto Ayrton Senna cria oportunidades de desenvolvimento humano para as novas gerações. Desde sua criação até 2005, suas ações já atingiram 5.218.296 crianças e jovens, em 24 estados brasileiros, envolvendo 278.894 educadores de 8.244 organizações parceiras (organizações não-governamentais, escolas e universidades).
Em 2005, 16.284 educadores serão formados pelo Instituto para promoverem o desenvolvimento humano de crianças e jovens, transformando seus potenciais em competências para que se tornem pessoas, cidadãos e futuros profissionais mais preparados e mais felizes.
A TAM apóia o Instituto Ayrton Senna, por meio das ações desenvolvidas em conjunto com o Grupo de Líderes Empresariais/Empresários pelo Desenvolvimento Humano (LIDE/EDH).
Por meio desta parceria, são desenvolvidos os Programas Acelera Pernambuco e Se Liga Pernambuco e o Programa SuperAção Jovem, no estado de São Paulo.
Outro apoio refere-se ao patrocínio pela TAM dos Eventos "Senna In Concert" e a exposição "Senna Experience", ocorridos em 2004, ambos integrantes do Projeto Ayrton Senna do Brasil, que visa homenagear o piloto Ayrton Senna e divulgar os seus ideais e valores.

Projeto Escravo nem Pensa



ONG Repórter Brasil / Secretaria Especial dos Direitos Humanos residência da República / Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) - Projeto de formação cidadã de jovens que visa prevenir o aliciamento de trabalhadores na região Nordeste, mediante a inserção do trabalho escravo contemporâneo como um eixo transversal de ensino, fazendo parte das discussões diárias das escolas e a capacitação de professores e "agentes de cidadania" para transmitir essas informações às suas comunidades e atuarem como multiplicadores na luta contra o trabalho escravo que alicia crianças e adolescentes.



Associação Asas de Socorro



Fundada em 1957 é uma entidade civil de Assistência Social sem fins lucrativos e têm como propósito, ser uma promotora e facilitadora de ações sociais voltadas às comunidades em locais de difícil acesso nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Seu programa de Assistência Social, visa desenvolver ações em comunidades existentes em locais de difícil acesso, propiciando o desenvolvimento sustentável de renda, o resgate à educação e o atendimento básico de saúde, valorizar a cultura e os costumes locais e apoiar a preservação do meio ambiente.
As ações são desenvolvidas por equipes compostas de: coordenadores, profissionais voluntários, pilotos e outros, que utilizam uma boa infra-estrutura itinerante composta por: equipamentos e materiais para as ações educacionais e treinamentos; consultório odontológico completo; consultório médico básico e farmácia (distribuição gratuita de medicamentos). A TAM apóia as ações relacionadas ao atendimento básico de saúde, transportando profissionais especializados.








BrazilFoundatio



A BrazilFoundation é uma associação sem fins lucrativos que capta recursos na comunidade brasileira residente nos EUA para apoiar projetos sociais no Brasil. Esses projetos desenvolvidos nas áreas de educação, saúde, direitos humanos, cidadania e cultura em qualquer parte do país, são selecionados em campanhas anuais e recebem apoio técnico em gestão e desenvolvimento.
A Fundação recebeu 1.078 projetos de todas as regiões do país dos quais 25 foram aprovados. Nos EUA, a BrazilFoundation está formando uma comunidade filantrópica brasileira entre os cerca de um milhão de brasileiros atualmente estabelecidos neste país e já conta com mais de mil doadores.


Projeto Próximo Passo



O Instituto Faça Parte é uma organização social cuja missão é a promoção da cultura do voluntariado, estimulando a participação da juventude como parte ativa da construção de uma nação socialmente mais justa. Foi criado em 2001 para coordenar o Ano Internacional do Voluntário e desde então mantém projetos que desenvolvem conteúdos e reconhecem e divulgam experiências escolares exemplares
A TAM apóia o projeto Selo Escola Solidária, onde o Instituto Faça Parte reconhece experiências de voluntariado educativo nas escolas brasileiras e certifica as instituições incubadoras dos projetos. Diante disso, O Faça Parte propõe às escolas que também acreditam no potencial dos jovens que os animem a participar da construção de um novo país, por meio do voluntariado educativo.
O Faça Parte acredita na força transformadora da educação e confia no potencial das escolas, no envolvimento do professor e, especialmente, na capacidade de o jovem ser um protagonista de sua própria história. Depois da família, a escola é a instituição que participa cada vez mais cedo da vida das crianças, trabalhando com ênfase no desenvolvimento dos saberes escolares e na formação de valores.

Projeto Próximo Passo



A organização PPP - Projeto Próximo Passo tem o objetivo de contribuir para a qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiências paralisantes. Os projetos da PPP englobam pesquisa para cura de paralisias, reabilitação, capacitação de profissionais, prática de esportes, comunicações educativas, entretenimento e artes, entre outras.
A PPP hoje soma 52 atletas, incluindo um time basquete de cadeirantes, um time de voley sentado, maratonistas, halterofilistas e nadadores além de um sólido programa de reabilitação em parceria com a Formula Academia (SP) a construção de salas laboratoriais em Institutos de pesquisas de São Paulo (HC e USP).
Graças ao apoio recebido da TAM em 2004 (renovado para 2005/2006), através de passagens gratuitas, os atletas da PPP puderam participar das principais maratonas do Brasil, das olimpiadas de Atenas com nosso atleta Osivam dos Santos Bonfim, medalha de bronze em Atenas em 2004, do Congresso de Neurorregeneração da Medula Espinhal no Rio de Janeiro, em setembro de 2004, entre outros eventos de destaque.
Através do apoio recebido da TAM a PPP cresceu muito e os seus atletas estão ganhando maior visibilidade no Brasil e Exterior.


Parceria com a TAM VIAGENS



TAM SHOW - Em parceria com a TAM Viagens desde 2002, é arrecadado entre os meses de março a novembro, cerca de 400 quilos de alimentos não perecíveis (mês), que são destinados ao abastecimento de entidades carentes, de 12 capitais do Brasil, cadastradas no Programa Mesa Brasil do SESC. Esta arrecadação chega a abastecer mais de 10 instituições carentes destas capitais e das cidades mais próximas.

OUTRAS AÇÕES RELACIONADAS À RESPONSABILIDADE SOCIAL DA TAM :

- Doações de passagens aéreas para o transporte de doentes em tratamentos médicos.
- Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico - encontram-se ao final desta publicação)
- Doações de itens remanescentes das diversas operações da empresa a instituições assistenciais cadastradas tais como: uniformes, medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, entre outros.
- Doações mensais de colaboradores à instituição para menores, ASAS BRANCAS.
- Campanhas de Arrecadação : Sob a coordenação da diretoria de Gestão de Pessoas, a TAM está reforçando suas ações sociais e ampliando sua presença junto à comunidade na forma de apoios, campanhas e trabalho voluntário dos Colaboradores. Além das ações já em andamento, está promovendo desde 2005 campanhas pontuais direcionadas às entidades cadastradas pelo Serviço Social, que envolvem diretamente todos os colaboradores, tanto na arrecadação de donativos, quanto na distribuição.
"Para o sucesso das ações foi fundamental o apoio dos colaboradores que manifestaram interesse através de uma pesquisa realizada previamente", explica Dalva Hobeika, gerente de Seleção, Serviço Social e Saúde Ocupacional - uma das responsáveis pelo projeto. "Vamos seguir o lema proposto pelo Comandante Rolim, que diz que sermos participativos é uma questão de respeito, solidariedade, amizade e amor", conclui ela.
- Eventos para crianças carentes .

Anualmente, no mês de outubro, a TAM abre suas portas para crianças carentes, oferecendo-lhes uma festa em homenagem ao dia das crianças. Os pequenos e ilustres visitantes são recebidos pelos colaboradores voluntários com muita recreação, alimentação e entrega de presentes, além de poderem visitar uma das aeronaves da companhia.
Durante todo o mês de outubro a TAM realiza eventos semelhantes que contemplam também os filhos de seus colaboradores nas diversas cidades onde opera.
"Foi emocionante para nós quando eles avistaram o avião e correram em sua direção. A alegria estava estampada nos seus olhos e para muitos foi uma oportunidade única", disse Rosemeire Santos, uma das empregadas voluntárias da TAM que trabalhou como monitora na ação. "Todos os voluntários que trabalham nesse evento são bastante envolvidos com a causa e empenhados em fazer o melhor por aquelas crianças." complementa Marisa Poli, supervisora do Serviço Social da empresa.

Público Interno



Programa "Estilo de Vida TAM"

A preocupação em manter a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e familiares e, numa instância maior, em melhorar a qualidade de vida destes, é outra vertente que envolve o trabalho de responsabilidade social da TAM.
Com esse objetivo, desenvolve desde 2002 um programa de qualidade de vida para os seus colaboradores, batizado de "Estilo de Vida TAM". O programa promove diversas campanhas ao longo do ano, enfocando a prevenção e a promoção da saúde, o diagnóstico de doenças como diabetes, colesterol e hipertensão, além do incentivo à atividade física e ao lazer, combate ao estresse, coleta e reciclagem de lixo, orientações às gestantes, etc.
Através de ações dirigidas, busca incentivar os colaboradores para o exercício da cidadania, as ações de voluntariado, a conscientização sobre a importância da prevenção de doenças, a reeducação dos hábitos para uma vida saudável e a responsabilidade quanto à "gestão" de sua própria saúde.

O programa é dividido em três dimensões que reúnem uma série de ações:

I - SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL: Ações voltadas à prevenção e ao tratamento de doenças, ajudando os empregados a gerenciar e a manter sua saúde. Através de atividades planejadas voltadas para o bem-estar, o convívio saudável e o equilíbrio físico e mental dos colaboradores;
II - CULTURA E LAZER: Iniciativas que criam oportunidades de ampliar a rede de relações, incentivando a inclusão, convívio social e familiar a partir do reconhecimento da importância que cada indivíduo tem na vida das pessoas. Estas atividades disseminam opções para o aproveitamento do tempo livre, propiciando a troca e a interação cultural entre os empregados. Estimulam a expressão e o desenvolvimento de competências sociais e complementares às profissionais, além de incentivar a aquisição de informações, a ampliação de cultura e o contato com a diversidade cultural.
III - AMBIENTE DE TRABALHO: Criação de ambientes seguros, iluminados, arejados e com o conforto necessário para que todos se sintam bem acolhidos. As ações buscam funcionalidade e transparência nos espaços, além da interatividade entre as pessoas;

Programa "Nas Asas da Educação - Adolescente Aprendiz TAM"



O Programa Adolescente Aprendiz foi criado visando o cumprimento da LEI n.º 10.097/00, que estabelece uma cota obrigatória de participação das empresas no processo de profissionalização de adolescentes. A filosofia da Lei de aprendizagem é oferecer aos jovens uma preparação para o exercício profissional, oferecendo capacitação e garantindo inclusão social com empregabilidade.
A TAM está participando como co-responsável nesse processo de transformação da sociedade, através de uma ação pró-ativa, abrindo novas oportunidades de trabalho destinadas aos adolescentes aprendizes, possibilitandolhes o desenvolvimento das competências básicas para o trabalho, a cidadania e o treinamento técnicoprofissionalizante que necessitam para entrar no mercado de trabalho.
Para tanto, firmou uma parceria com a DRT (Delegaria Regional do Trabalho) e o CIEE para a contratação e capacitação de 70 adolescentes em até três anos. 24 destes adolescentes já iniciaram suas atividades em março/2005 nas diversas diretorias das empresas TAM. Além de atividades práticas, eles freqüentam um curso de Capacitação em Serviços Administrativos ministrado pelo CIEE. Em março de 2006, foram contratados mais 21 aprendizes.
Juntamente com os estagiários, estes adolescentes poderão ser uma fonte natural dos futuros colaboradores efetivos da Empresa.

Programa TAM de Inclusão - Pessoas com Deficiência ("Nas Asas da Inclusão")



Consciente do seu papel social, entende que possui importante função na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Dessa forma, adota uma política de admissão desses profissionais em seu quadro funcional, através do reconhecimento de seu potencial, além de apoiar projetos de Capacitação de Deficientes.
A TAM busca incentivar todas as suas lideranças e colaboradores a apoiarem esta ação, bem como a impedirem quaisquer tipos de discriminação nas relações interpessoais.
A Empresa como um todo foi preparada e capacitada para receber profissionais deficientes (desde seus gestores até os colaboradores, com adequações de sua acessibilidade, análise dos postos de trabalho, sensibilização, etc.). Os profissionais contratados são devidamente acompanhados, para melhor adaptação ao cargo e ao ambiente de trabalho da empresa, entre outras medidas.

Valores e Transparência

- Código de Conduta Ética : Lançado em 2006 pela empresa, este Código documenta os princípios, valores, os compromissos e as crenças para uma atuação empresarial ética, abrangendo as partes interessadas tais como: empregados, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e acionistas minoritários (Veja no Link Relações com Investidores).
- Canal de Ética (Ouvidoria Interna e Externa) - Como mais uma ação da campanha de Ética e Governança Corporativa, a TAM estabeleceu uma parceria com uma empresa norte-americana para exercer o papel de ouvidoria (interna e externa). Com este novo serviço, batizado de "Canal de Ética TAM", todos os Empregados TAM do Brasil e dos demais países onde a empresa atua podem externar suas preocupações relacionadas à ética pela internet ou por telefone.
- Publicação de Balanços Sociais - O Balanço social é uma forma de dar transparência às atividades corporativas por meio de um levantamento dos principais indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da empresa. A TAM S/A publica seus Balanços Sociais desde 2004 (veja no link Relações com Investidores).








Meio-Ambiente



A TAM considera de vital importância o respeito pelo meio ambiente. Por isso, tem desenvolvido diversas ações ambientais, em especial, no seu Centro Tecnológico em São Carlos. Além de vários projetos e investimentos ambientais em infra-estrutura no próprio Centro Tecnológico, todos os processos de licenciamento e monitoramentos ambientais visando a renovação das licenças de operação da TAM buscam as boas práticas para preservação do meio ambiente.
Ações como segregação na origem e reaproveitamento de resíduos, criação de estações de tratamento de efluentes industriais e apoio à criação da estação de tratamento de efluentes domésticos do município, plantio em áreas de reserva legal e manutenção de viveiro são desenvolvidas visando minimizar eventuais impactos ambientais decorrentes das atividades industriais.
Além das análises e monitoramentos feitos pela companhia com relação a diversos aspectos ambientais, a TAM trata as águas residuárias geradas nas operações de manutenção e oficinas, em Estações de Tratamento dentro do Centro Tecnológico. Foi construída também a Estação de Tratamento de Esgotos Domésticos gerados no restaurante e nos sanitários; a TAM realizou para tanto um investimento de R$330 mil e doou a Estação para a comunidade.
Com relação aos descartes de resíduos sólidos a TAM os separa por classes e para cada tipo de resíduo são emitidas licenças específicas e dado um destino apropriado, conforme determinações dos órgãos ambientais. Todos os recicláveis são encaminhados para venda e a renda é revertida para o Programa de Qualidade de Vida - Estilo de Vida TAM.


Estabelecimento de Parceria com o IBAMA: Desde 2005 a TAM Linhas Aéreas S/A apóia o núcleo de fauna do IBAMA, colaborando no projeto de repatriação da fauna silvestre, através do transporte dos animais aos seus respectivos habitats naturais.

Parceria com a TAM VIAGENS

ECOTAM - Um dos principais diferenciais da TAM no ano de 2003 foi o engajamento no turismo ecológico no Brasil, com o lançamento do projeto EcoTAM. Criado em parceria com a TAM Viagens, o projeto teve como objetivo fomentar o turismo ecológico responsável e sustentável, gerando riqueza para as comunidades locais e também impulsionar a entrada do país no circuito internacional de ecoturismo.
Uma das ações do projeto foi a Expedição Brasil Adentro, que percorreu cerca de 15 mil km em 20 estados nacionais durante 3 meses. A expedição saiu de São Paulo e era formada por 3 equipes que ao longo da viagem, estudaram as condições do solo, da água, do tratamento de lixo e das condições do local para a prática do turismo para cadeirantes e em cada ponto de apoio (ao todo 10 cidades), foram feitas rodadas de negócios com a hotelaria, receptivos e comércio locais, workshops de reciclagem e palestras sobre o cuidado com o meio ambiente e como evitar o turismo predatório.
Com o levantamento de dados e a documentação das principais regiões com potencial para o turismo ecológico e de aventura no Brasil, foram criadas novas opções de mercado. Hoje, o EcoTAM virou uma marca dos roteiros de ecoturismo da TAM Viagens.


Cultura



Museu "Asas de Um Sonho"

Em 1996, depois de terminar o trabalho de restauração de um velho monomotor CESSNA 195, os irmãos Rolim Adolfo Amaro e João Francisco Amaro, decidiram comprar algumas aeronaves clássicas e mantê-las nas proximidades de São Paulo, a fim de deixá-las disponíveis para vôos de finais de semana com os amigos. Contudo, depois de adquiridas, percebeu-se que esta pequena coleção, poderia tomar um vulto maior e tornar-se um acervo reunido num museu representativo para a memória da aviação do Brasil e do mundo.
Assim nasceu a idéia do Museu Asas de um Sonho, cujo principal objetivo é a preservação da memória da Aviação, através da conservação, restauração, aquisição e troca de peças de valor histórico, artístico e documentais, com o objetivo de divulgar, expor e preservar historia da aviação.
O museu está sendo construído em São Carlos (interior de São Paulo) e será o maior museu privado mantido por uma empresa de aviação do mundo.
São 57 aeronaves que o acervo dispõe. São 57 relíquias históricas, de incalculável e indiscutível valor cultural, guardadas no CORAÇÃO DA TAM como disse o amigo André Ribeiro (grande campeão brasileiro de automobilismo) e que serão expostas no futuro MUSEU ASAS DE UM SONHO. Na busca do desenvolvimento empresarial, a empresa apresenta o seu inalienável comprometimento com a memória aeronáutica do país. São 57 aeronaves, que para nós se resumem num dos maiores tesouros culturais e históricos que a nação possui."
Este será o primeiro Museu no mundo integrado às instalações de uma companhia aérea.
Projeto do Museu Asas de Um Sonho foi certificado pela Lei Rouanet em 26 de agosto de 2004.

Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.

Conforme informado acima, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando, a TAM passou a nortear suas ações de investimento social na área temática CIDADANIA, já tendo definidos os projetos que serão apoiados durante o ano de 2006.
Em vista disso, não poderá se comprometer com outros tipos de apoio, sejam financeiros sejam por meio da concessão de passagens aéreas, além destes já definidos ou daqueles que encontram-se em andamento (vide item "Investimento Social TAM " ).
Oportunamente serão divulgados os critérios para análise de novos projetos a serem apoiados.

2) Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico)

Critérios e procedimentos vigentes para concessão de passagem aérea :

I. Do processo de análise:

a. A TAM Linhas Aéreas S/A doará passagens aéreas exclusivamente para o transporte de pessoas em tratamento médico.
b. A análise e resposta da solicitação ocorrerão em um prazo de até 10 dias úteis, a contar da data do recebimento, sujeito a alterações conforme necessidades específicas para análise do processo e/ou volume de solicitações em andamento;
c. A resposta positiva ou negativa ocorrerá através dos meios de contato mencionados na mensagem de envio;
d. O não preenchimento de um ou mais itens descritos neste documento, implicará diretamente na não avaliação da solicitação.

II. Procedimentos para a solicitação de passagem aérea/doação:

a. Encaminhar o pedido de doação de passagem discriminando as seguintes informações : nome do passageiro e acompanhante (caso houver), idade, documento RG, endereço completo, telefone e e-mail de contato;
b. Deverá ser anexado ao pedido : relatório médico, documentação referente ao tratamento médico e agendamento/alta do serviço médico, justificando a necessidade da viagem do paciente.

III. Formas de envio da solicitação de passagem-cortesia:

Preferencialmente por e-mail: passagem.social@tam.com.br (solicitação de até 4MB).
Também possível fazer solicitação por carta enviada para:
TAM Linhas Aéreas - A/C.:Serviço Social
Rua General Pantaleão Teles, 210 - São Paulo - SP - CEP: 04355-040







3. CONCLUSÃO

Tal prática tem alavancado não só o setor turístico, mas também esse; seja em empresas de transportes, agências de viagens, na hotelaria, nas empresas especializadas em promover eventos ou lazer, etc. Isso pode ser uma forma de propagar o nome da empresa e, de forma política e legal, beneficiar os cidadãos comuns com um marketing lucrativo. Tanto para a comunidade, em geral, como para a empresa, em si.
A prática demonstra que um programa de responsabilidade social só traz resultados positivos para a sociedade, e para a empresa, se for realizado de forma autêntica. É necessário que a empresa tenha a cultura da responsabilidade social incorporada ao seu pensamento. Desenvolver programas sociais apenas para divulgar a empresa, ou como forma compensatória, não traz resultados positivos sustentáveis ao longo do tempo.
Porém, nas empresas que incorporarem os princípios e os aplicarem corretamente, podem ser sentidos resultados como valorização da imagem institucional e da marca, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de recrutar e manter talentos, flexibilidade, capacidade de adaptação e longevidade.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O venhevai do turismo e o sobidesce da favela

Começo a entrevista fazendo propositadamente uma pergunta ampla e genérica, quase uma daquelas perguntas com que os candidatos mutuamente se digladiam nos debates eleitorais: É possível fazer turismo na favela? Bianca Freire-Medeiros, a entrevistada, só vai me responder essa pergunta plenamente nos minutos finais da nossa conversa. Não porque ela tenha se esquivado naquele momento de me responder, ou porque a pergunta tenha soado besta para iniciar mecanicamente uma entrevista jornalística. Só foi respondida no fim, porque a questão é complexa demais para ser trabalhada de chofre. E foi isso que toda a nossa conversa demonstrou.


LEIA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA PELO SITE: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-venhevai-do-turismo-e-o-sobidesce-da-favela

Anúncio com homem urinando em xícara gera polêmica

Uma série de anúncios para o trem Eurostar --que cruza o Canal da Mancha ligando o Reino Unido à Europa-- está causando polêmica.

Leia a reportagem na íntegra no site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u346315.shtml

terça-feira, 18 de setembro de 2007

[ PO1] O CENTRO EM DISPUTA

Uma questão freqüente nos programas de requalificação/reocupação dos centros urbanos é como tratar a população que habita essas áreas. Será possível tratar o problema de forma justa?...

Veja a reportagem na íntrega pelo site: http://www.revista.iphan.gov.br/materia.php?id=105
[ ANÁLISE ]

O conhecimento e a valorização dos bens culturais contribuem com o despertar da cidadania e com a noção de que expressam a história e a tradição local e regional, por isso, acredito que o patrimônio aguça o sentimento de pertencimento. Sua revitalização é uma alternativa para o desenvolvimento que viabiliza a inserção social da comunidade. Representa, ainda, um caminho para a dinamização do turismo.
É preciso aprender a olhar para o patrimônio como um bem que representa identidade e que mostra o valor de uma cultura.
O crescimento desordenado das cidades, a especulação imobiliária, as mudanças dos comportamentos, os novos valores e estilos de vida podem gerar impactos irreversíveis nos patrimônios, pois são fatores resultantes da vida capitalista da sociedade globalizada. Por outro lado, a revitalização é o movimento contrário, pois indica a retomada das discussões sobre preservação, conservação e restauração do patrimônio e, essencialmente, a preocupação com espaços e manifestações que permitem o olhar, a convivência, o conhecimento e a interação com valores, histórias, símbolos e manifestações. Apesar de hoje estarmos em busca do conforto da tecnologia reconhecemos, cada vez mais, a necessidade de manutenção do patrimônio como elemento de identidade, de herança cultural, de referência sobre um passado que precisa estar vivo, para servir de equilíbrio perante a vida moderna.
Mas é importante ressaltar que, tornar estes lugares cenários sem vínculos com a comunidade, servindo de bens de consumo ou lugares em que o setor privado se beneficia com os lucros e a comunidade transforma-se, unicamente, em uma referência da cultura, não é a melhor forma.
[ PROPOSTA]
É necessário ampliar o senso de cidadania e viabilizar o seu uso de forma adequada para que possa ser um fator de conhecimento, formação, interação, geração de renda, emprego. Ou seja, deve-se criar projetos para que haja interação entre a população que vive na localidade, os turistas, e o ambiente revitalizado